E a sigla ESG?

São três letras para falar de muita coisa. De imediato, ESG é um acrônimo em inglês. Reúne três dimensões do que se entende por sustentabilidade a partir dos pilares: E – Environment – meio ambiente; S – Social – questões sociais; e G – Governance – tópicos de governança corporativa. Embora seu uso tenha crescido bastante na década de 2020 nas falas de fundos de investimento, investidores, acionistas e instituições financeiras, o termo surgiu nos anos 2000, quando o Pacto Global das Nações Unidas publicou um estudo denominado Who Cares Wins. Trata-se, assim, de uma adaptação do conceito de desenvolvimento sustentável à linguagem do mercado financeiro – deixando claro que não são termos contraditórios ou sinônimos, e sim traduções diferentes para um mesmo assunto.

Na teoria, o termo "desenvolvimento sustentável” foi usado pela primeira vez em 1987, por Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega no documento intitulado Nosso Futuro Comum (Our Common Future) onde escreveu, em partes: "Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades".

E a sigla ESG?
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Hoje em dia é comum enxergarmos o termo sendo utilizado por diferentes públicos em diversos meios, se apropriando do discurso de sustentabilidade. Mas o que estão fazendo na prática?
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Muitos desses discursos ficam apenas na teoria. Para a FS, a sustentabilidade está no nome, mas, mais do que isso, está no jeito de atuar, de produzir, de conduzir as relações e parcerias. Chegou o momento de mostrar para vocês que somos uma empresa que não só diz ser sustentável, mas que pratica isso todos os dias em suas ações.
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Sustentabilidade na prática

Aqui na FS trabalhamos rumo à visão de sermos o maior produtor de combustível carbono negativo do mundo. E, para isso, a sustentabilidade permeia diversas ações da companhia.

Temos orgulho do nosso sistema de Produção Integrada de Alimentos e Energia, um modelo de negócios único que utiliza o milho de segunda safra como matéria-prima, resultando no melhor aproveitamento dos recursos agrícolas disponíveis e aumentando a produtividade por área, reduzindo a necessidade de expansão de novas áreas cultiváveis e preservando ecossistemas naturais, o que contribui para a sustentabilidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Esse modelo permite que desempenhemos um papel relevante na descarbonização da mobilidade por meio do nosso etanol, ao mesmo tempo em que nossos produtos de nutrição animal chegam à mesa de milhões de famílias na forma de alimentos proteicos de alta qualidade.

Biomassa

O etanol de milho brasileiro apresenta algumas características únicas no processo produtivo, que nos ajudam a ter um produto com a mesma qualidade, se comparado ao etanol de milho americano, porém com um processo mais sustentável.

Uma das razões é justamente o uso de biomassa renovável (cavaco de eucalipto, bambu e resíduos agroindustriais) ao invés do gás natural nas caldeiras para geração de energia elétrica e vapor, utilizados nas unidades industriais. Com o Programa de Fomento Florestal, restauramos e intensificamos o uso de áreas degradadas e improdutivas para o cultivo de florestas exóticas.

A biomassa de eucalipto e bambu apresenta características de fontes térmicas estruturantes, o que a torna a melhor alternativa para a geração de energia, segundo especialistas em silvicultura. Além da recuperação de solos, as florestas em crescimento também são importantíssimas no processo de retirar carbono da atmosfera.

Com a queima de biomassa nas caldeiras geramos vapor e energia elétrica, utilizados no processo de produção do etanol. O excedente de energia elétrica é exportado para a rede de distribuição, onde é consumida pela população em geral. Além das florestas exóticas (eucalipto e bambu), também utilizamos outros tipos de biomassa renovável, como caroço de açaí, casca de arroz, soqueira de algodão, bagaço de cana, entre outros resíduos agroindustriais.

Economia Circular

A disponibilidade de etanol de milho, produtos de nutrição animal e energia elétrica renovável, obtidos a partir de um sistema produtivo integrado que valoriza o modelo de economia circular, representa uma significativa contribuição para a transição para uma economia de baixo carbono.

Com o objetivo de fomentar ainda mais a economia circular, a FS, em conjunto com parceiros locais, implementou o projeto de reaproveitamento das cinzas industriais, transformando-as em biofertilizante, chamado comercialmente de “Bioferts”.

Você sabia que o biofertilizante é produzido por meio da adição de esterco animal, o que contribui de forma ainda mais eficaz para mitigar as emissões de GEE na cadeia de produção de alimentos?

100% da Matéria-Prima

Devido ao nosso modelo de negócio, à tecnologia avançada das nossas plantas industriais e às ações implementadas para aumentar a eficiência e a produtividade, conseguimos aproveitar integralmente o milho em nossas operações.

Isso inclui a produção de etanol, bem como a obtenção de produtos de nutrição animal e óleo de milho, o que reduz a geração de resíduos e aumenta a circularidade. Além disso, a FS assegura um controle abrangente, garantindo a gestão de 100% dos resíduos gerados em suas atividades.

Vamos além, o grão utilizado em nossos processos é proveniente de segunda safra, cultivado na modalidade de plantio direto, logo após a safra de soja. Dessa forma, mantém-se a cobertura do solo, com proteção e conservação dos nutrientes, além de minimizar a liberação de carbono armazenado no solo.

Diferente do modelo americano, o cultivo não demanda terra adicional e evita emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa associadas à mudança do uso da terra. Essas práticas refletem nosso compromisso com a sustentabilidade em todas as etapas do processo produtivo.

Etanol Biocombustível

Temos convicção de que o etanol desempenha um papel fundamental na transição energética, sendo matéria-prima versátil para SAF, podendo atender também a produção de hidrogênio, combustível sustentável de aviação (SAF) e inclusive combustível utilizado na mobilidade marítima.

Nosso etanol é de baixa emissão de carbono devido ao milho de segunda safra e à geração de energia a partir de biomassa. Importante destacar que, desde 2021, divulgamos nosso inventário de emissões com base no Programa Brasileiro GHG Protocolo, somos Selo Ouro e realizamos auditoria do escopo 3.

A FS possui uma das melhores notas no programa RenovaBio, com uma intensidade de carbono de 17,06 gCO2eq/MJ. Além disso, obtivemos o certificado ISCC EU, com uma pegada de 21,98 gCOeq/MJ, que representa uma redução de mais de 75% nas emissões quando comparado ao combustível fóssil substituto, a gasolina.

Estamos empenhados em buscar certificações internacionais que reconheçam o nosso modelo para que possamos avançar em nossas iniciativas de sustentabilidade. Inclusive, fomos a primeira indústria brasileira de etanol de milho a receber a certificação internacional ISCC (International Sustainability & Carbon Certification), atestando que o nosso processo produtivo atende aos requisitos internacionais para produção e fornecimento de etanol e óleo de milho para produção de SAF (Sustainable Aviation Fuel – Combustível Sustentável de Aviação).

Além disso, a FS é a primeira produtora de etanol no mundo a obter a certificação de Low LUC Risk em colaboração com um de nossos fornecedores de milho de segunda safra, o Grupo GGF.

Bioferts

O Bioferts é um resultado da circularidade do nosso processo. As cinzas restantes da queima de biomassa renovável nas caldeiras, para geração de energia, se transformam em fertilizantes biológicos ao serem integradas a dejetos animais nas propriedades de clientes de nutrição animal.

Essas cinzas são empregadas nas lavouras porque melhoram a fertilidade do solo, favorecem o crescimento das plantas e aumentam a disponibilidade de nutrientes. A FS integra energia, criação animal e agricultura, buscando um modelo de negócio sustentável, minimizando desperdícios e maximizando recursos.

Responsabilidade Social

Sabemos que a expansão da nossa companhia, com a implementação de novas indústrias no estado de Mato Grosso, gera impactos sociais positivos de forma espontânea.

A abertura de novos postos de trabalho diretos e indiretos, por exemplo, contribui para dinamizar a economia e criar oportunidades locais. Não satisfeitos, fomos além!

Gerar impacto social positivo em nossos municípios de atuação é um propósito que ocupa uma posição de vital importância para nós. Reforçamos os laços com as comunidades, mapeamos oportunidades em conjunto e, a partir disso, no último ano, apoiamos e desenvolvemos mais de 18 iniciativas, alinhadas a três eixos de ação: conhecimento, qualidade de vida e geração de renda.

Estamos engajados em promover ações com maior potencial de impacto positivo na qualidade de vida e no desenvolvimento econômico local, por meio de programas como o Capacita FS, que apoia a FS no desenvolvimento de novos talentos e na inclusão social da comunidade do entorno, e do nosso programa de voluntariado FeraS do Bem.

Confira aqui a nossa Política de Investimento Social.

Projetos Sustentáveis

Na teoria, um projeto sustentável busca equilibrar crescimento econômico, preservação ambiental e bem-estar social. Na prática, resíduos são transformados em biofertilizantes e biogás e nossos parceiros são incentivados a produzir matéria-prima de forma sustentável, como a FS faz.

Agora você sabe o que é ser uma empresa sustentável, na prática. Quer saber mais sobre as nossas ações?

Diante do nosso compromisso com a transparência, e buscando mostrar como trabalhamos para atingir nossos objetivos de agregar benefícios socioambientais à cadeia produtiva de biocombustíveis, confira mais sobre os nossos resultados socioambientais, operacionais e financeiros em nosso último relatório de sustentabilidade.